Treinador diz que amizade com presidente do Vasco não influencia em sua permanência e garante sentir-se seguro diante da insatisfação da torcida
- Nunca vou pedir para sair, pois o Vasco é o time que sempre sonhei dirigir e onde vivo um momento especial. Se a diretoria me chamar e disser que estou fora, tudo bem, pois sou funcionário do clube. Mas a oportunidade foi dada, e só não sei se no momento certo ou errado - frisou.
Gaúcho também retrucou as acusações de alguns torcedores durante a partida, que atribuíram sua permanência no cargo ao fato de ser amigo pessoal e ex-companheiro de time do presidente Roberto Dinamite.
- Todos sabem da minha amizade com o Roberto, mas antes disso existe uma relação profissional. Tenho títulos conquistados dentro e fora do Brasil em 25 anos de profissão. Neste momento, minha preocupação é encontrar o melhor caminho para o Vasco. Respeito todos, mas estou consciente da minha capacidade como técnico. Sou muito seguro em relação a isso - disse.
Em relação ao jogo, o comandante cruzmaltino elogiou o comportamento da equipe na etapa inicial, mas lamentou as chances perdidas.
- No primeiro tempo o Vasco mostrou volume de jogo e foi forte em todos os setores. Criamos dez chances de gol, mas faltou a última bola - observou.
O treinador admitiu a queda de rendimento do Vasco no segundo tempo, quando foi pressionado pelo Palmeiras, principalmente nos minutos finais. No entanto, Gaúcho procurou não relacionar este fato à impaciência dos torcedores:
- A torcida do Vasco não cobra nada em excesso, mas quer ver o time vencer. Caímos de produção no segundo tempo, e a pressão do Palmeiras no fim me deixou preocupado. Por isso, acho que o resultado acabou sendo legal.
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