Torcedoras Femininas Vascão

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Treinador aguarda reforços: 'Vasco ainda não formou grupo forte' Gaúcho admite necessidade de caras novas e torce por rápida recuperação do capitão Carlos Alberto

 Nesta terça-feira o Vasco apresenta o zagueiro Cesinha, seu terceiro reforço para a disputa do Campeonato Brasileiro, que somou-se aos atacantes Nunes e Zé Roberto. Mas com os protestos em São Januário, durante o empate em 0 a 0 com o Palmeiras, no último domingo, a torcida deixou claro não estar satisfeita com as novidades do elenco. Tampouco o técnico Gaúcho, que admite a necessidade de mais nomes para a formação de um grupo competitivo.
- A expectativa em relação a isso é muito grande, pois não tem como disputar a Primeira Divisão com um elenco reduzido. O Vasco ainda não formou um grupo forte e disputa a competição mais difícil do mundo. O clube tem tradição na competição e nunca vai deixar o torcedor contente se não conquistar bons resultados. Felizmente a diretoria está se mobilizando - observou.
Gaúcho também aguarda a ansiedade o retorno de Carlos Alberto, que recupera-se de uma lesão no púbis, embora não tenha idéia de quando isso acontecerá. O treinador também admite incômodo com os improvisos na lateral direita, já que Fágner e Élder Granja estão entregues ao departamento médico. Depois de utilizar os volantes Paulinho e Jumar, ele planeja observar Max, dos juniores.
- Infelizmente ele ficou doente e voltou aos juniores há pouco tempo. Penso em puxá-lo nesta semana e dar a ele uma oportunidade - disse Gaúcho

Gaúcho reage a protestos: 'Nunca vou pedir para sair'

Gaúcho sobre vaias ao Vasco: ‘Não tem ninguém mais triste do que eu’

Treinador cruzmaltino diz estar tranquilo com relação ao seu trabalho









Treinador diz que amizade com presidente do Vasco não influencia em sua permanência e garante sentir-se seguro diante da insatisfação da torcida

 Maior alvo da insatisfação da torcida do Vasco, que cobrou da diretoria a sua saída, Gaúcho procurou mostrar tranquilidade após o empate em 0 a 0 com o Palmeiras, neste domingo, em São Januário. No entanto, não deixou de dar resposta às críticas, lembrando seu passado como jogador e treinador das categorias de base do clube. Ele deixou claro que não está disposto a desistir em meio à pressão.

- Nunca vou pedir para sair, pois o Vasco é o time que sempre sonhei dirigir e onde vivo um momento especial. Se a diretoria me chamar e disser que estou fora, tudo bem, pois sou funcionário do clube. Mas a oportunidade foi dada, e só não sei se no momento certo ou errado - frisou.

Gaúcho também retrucou as acusações de alguns torcedores durante a partida, que atribuíram sua permanência no cargo ao fato de ser amigo pessoal e ex-companheiro de time do presidente Roberto Dinamite.

- Todos sabem da minha amizade com o Roberto, mas antes disso existe uma relação profissional. Tenho títulos conquistados dentro e fora do Brasil em 25 anos de profissão. Neste momento, minha preocupação é encontrar o melhor caminho para o Vasco. Respeito todos, mas estou consciente da minha capacidade como técnico. Sou muito seguro em relação a isso - disse.
Em relação ao jogo, o comandante cruzmaltino elogiou o comportamento da equipe na etapa inicial, mas lamentou as chances perdidas.

- No primeiro tempo o Vasco mostrou volume de jogo e foi forte em todos os setores. Criamos dez chances de gol, mas faltou a última bola - observou.

O treinador admitiu a queda de rendimento do Vasco no segundo tempo, quando foi pressionado pelo Palmeiras, principalmente nos minutos finais. No entanto, Gaúcho procurou não relacionar este fato à impaciência dos torcedores:

- A torcida do Vasco não cobra nada em excesso, mas quer ver o time vencer. Caímos de produção no segundo tempo, e a pressão do Palmeiras no fim me deixou preocupado. Por isso, acho que o resultado acabou sendo legal.