Torcedoras Femininas Vascão

sábado, 24 de abril de 2010

PUDIM DE PÃO

Primeiramente fiz a calda caramelada na própria forma com 1 xícara de açúcar e deixei queimar. Quando adquiriu o tom caramelo, adicionei metade (100 ml) da garrafa de leite de coco, para sair do trivial e permitir um novo paladar. Mexa com a colher de pau.
Calda pronta, reserve.
Numa tigela grande, pique 3 pães frânces amanhecido (“antigo”) e por cima dele, adicione meio litro de leite e acrescente a outra metade do leite de coco (os outros 100 ml).
Acrescentei a lata de leite moça, meia xícara de açúcar e vai mexendo bem!! Reserve.
Bata 3 claras em neve e depois acrescente as gemas, deixe tornar-se homogêneas. Depois disso, adicionei a mistura de pães que estava reservada.
Derreta 1 colher das de sopa bem cheia de manteiga e acrescente a mistura.
Mexa bem.
Se vc tiver baunilha (1 colher de sopa), use! Se vc tiver frutas cristalizadas ou nozes ou uva-passa pretas... use a gosto! Como hoje, só tinha uva-passa e nozes na dispensa, foram só elas que foram...
Coloque em banho-maria e leve ao forno em 220 por 1 hora.
Retire, espere esfriar, leve ao refrigerador, e depois de 3 horas desenforme!!

DELICIOSO ARROZ DE FORNO

2 xícaras de arroz cozido
2 ovos batidos
2 colheres de margarina
3 tomates picados
1/2 xícara de cheiro verde picado
1/2 xícara de azeitona verde picada
1 cebola picada
1 xícara de cenoura ralada
1 lata de ervilha
1 peito de frango cozido
200g de muzzarela ralada
100g de queijo ralado

Misture os tomates ao arroz, adicione os ovos, mexa a cada adição, coloque a salsinha, o frango, a cenoura, a azeitona, um pouco de sal, a ervilha, a cebola, a muzzarela, misture bem. Coloque-o em um refratário.
Misture o queijo ralado com a farinha de rosca e coloque por cima do arroz. Leve ao forno.

ENROLADINHO DE FRANGO

2 peitos de frango cozido e desfiado
300g de mussarela
300g de presunto
1 copo de requeijão
1 lata de milho
queijo ralado
molho de tomate

Refogue o frango com temperos de sua preferência. Acrescente o milho, tire do fogo e junte o requeijão. Misture bem. Em seguida, coloque numa superfície uma fatia de presunto e, por cima, uma de queijo. Sobre o queijo, deite 2 colheres do frango e enrole como panquecas. Repita até acabar os ingredientes. Em um refratário, coloque um enroladinho ao lado do outro. Regue com um pouco de molho de tomate e salpique queijo ralado. Leve ao forno para gratinar.

Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays



Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays

Em troca, periódico dá convite para festa brega em SP.
Defensoria acusa veículo de homofobia; autores não foram localizados.

Juliana Cardilli e Kleber Tomaz Do G1 SP
Jornal O ParasitaReprodução do Jornal O Parasita (Foto: Reprodução)
Um jornal dos alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP causou repúdio no meio estudantil e acadêmico ao realizar uma promoção polêmica. "O Parasita" oferece um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo teve conhecimento do texto (leia-o na íntegra abaixo) e informou nesta sexta-feira (23) à noite que irá denunciar o periódico semestral por homofobia à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.
Além disso, a Coordenadoria de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o jornal por crime de injúria e incitação à violência.
O texto abaixo foi extraído de "O Parasita" de março e abril deste ano. O periódico de seis páginas exibe na sua página 2 um discurso contra dois gays que se beijaram numa festa da Faculdade de Medicina no ano passado.
"Lançe-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela", escreve "O Parasita".
Outro lado
Jornal O Parasita capa Jornal O Parasita capa (Foto: Reprodução)
O autor do texto acima, "Joãozinho Zé-Ruela", aparece como editor de eventos. O G1 não conseguiu localizar os responsáveis pelo jornal para comentar o assunto. Nove nomes aparecem no expediente de "O Parasita". A reportagem também ligou para um dos colaboradores, deixou recado, mas até a publicação da matéria não havia recebido retorno.
Estudantes da faculdade ouvidos pelo G1 confirmaram que a publicação é feita por alunos da Farmácia. Entretanto, segundo eles, o jornal não é ligado a nenhuma entidade estudantil oficial. O texto chegou ao conhecimento de alunos de outras faculdades da USP nesta sexta pela internet. Muitos criticavam o conteúdo e a incitação homofóbica. Segundo um dos alunos de ciências farmacêuticas, "Muitas [pessoas reagem] com raiva, outras com descaso e algumas acham um jornal 'legal'."
Homofobia
De acordo com a defensora Maíra Diniz, coordenadora do núcleo de combate à discriminação, racismo e preconceito, "O Parasita" infringiu a Lei Estadual 10.948 que trata do combate à homofobia.
"É uma coisa horrível. Eu fui surpreendida de ver que estudantes de farmácia, que têm obrigação de esclarecer o público, pensam dessa maneira. Não é só uma mera opinião, isso configura homofobia", afirmou a defensora Maíra na tarde desta sexta. "Vamos apurar quem é o responsável pelo jornal, inclusive oficiando a faculdade. Vamos oferecer denúncia na comissão processante com base na lei estadual de homofobia."
O G1 também tentou entrar em contato com o centro acadêmico de Farmácia da USP, mas não localizou ninguém. Na noite desta sexta, por volta de 20h, em uma nota, o centro acadêmico se manifestou sobre o caso, afirmando que não apóiam "atitudes homofóbicas, machistas, racistas ou que expressem qualquer outro tipo de preconceito". O texto disse ainda que as diferenças são respeitadas, pois pensamentos distintos representam "crescimento pessoal" e "aperfeiçoamento da sociedade".
Segundo Maíra, os responsáveis pelo jornal serão julgados por uma comissão, que irá apurar se eles cometeram homofobia. "Homofobia não é crime, por isso é apurado por essa comissão. É um processo administrativo que pode render uma advertência ou uma multa mínima, no valor de R$ 15 mil, se os acusados forem considerados culpados", disse a defensora. O valor é destinado para fundos de políticas para diversidade sexual.
Caso de polícia
O advogado Dimitri Sales, coordenador para Políticas de Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, afirmou nesta sexta que irá levar o caso até à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde pretende registrar queixa contra o jornal.
"A homofobia é a aversão e ódio às pessoas que têm orientação sexual diversa da heterossexual, mas no caso deste jornal, se enquadra também na injúria. É lamentável que alunos de uma instituição, como esta da USP, colocam isso. Essa postura desse jornal é repudiada de forma veemente. Tem de ser praticada uma pena dura. Eles desconsideram duas coisas. A primeira é que reafirmam a postura da discriminação contra o casal que se beijou na festa. A segunda é mandar estudantes agredir gays. Essas coisas agora vão virar crimes de injúria e incitação à violência", afirmou o coordenador Dimitri Sales.
Ainda, segundo Dimitri, se a citada "festa brega" realmente tiver uma data para ocorrer, a coordenadoria fará o possível para que ela seja cancelada. "Ainda não sei se essa festa é uma piada ou se realmente ocorrerá. Mas se ocorrer, vamos tomar alguma medida jurídica para impedir a realização dessa festa porque ela estaria se baseando num conceito homofóbico", disse.
Reprimir
O G1 procurou a Universidade de São Paulo para comentar o assunto. A assessoria da USP informou que somente a diretoria de farmácia poderia comentar o assunto.
Procurada, a faculdade informou: "A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) não tem conhecimento nem apóia essa publicação, inclusive desconhece os seus autores. A Faculdade tomará as medidas jurídicas cabíveis para reprimir este tipo de publicação", em nota enviada por e-mail por sua assessoria de imprensa.