Torcedoras Femininas Vascão

terça-feira, 13 de abril de 2010

CAMPANHA ASSINA

CAMPANHA - Assina:
Rio de Janeiro, 12 de Abril de 2010.
Ofício nr. xxx

Exmo. Sr. Dr. Rubens Lopes
Presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro - FGERJ

Os constantes erros de arbitragem aliados à ausência de critérios nos julgamentos que envolvem o Clube de Regatas Vasco da Gama realizados pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, configuram um total desrespeito não apenas com o clube, mas com os mais de 15 milhões de seus torcedores espalhados pelo Brasil. Tal situação coloca o Vasco da Gama em situação de inferioridade nos campeonatos organizados pela Federação que o Sr. dirige, ferindo o princípio básico da esportividade, que preconiza a igualdade de condições em qualquer disputa.

Infelizmente o estatuto da Fifa coloca os clubes à mercê das Federações, e romper com a FERJ representaria uma severa punição ao Vasco da Gama, podendo o clube até mesmo ser banido das competições nacionais e internacionais.

Sendo assim, não nos resta outra atitude senão abrir mão de disputar qualquer campeonato organizado pela FERJ com nossa equipe principal. A partir desta data o Club de Regatas Vasco da Gama se fará representar por jogadores de suas categorias de base, utilizando o período destinado ao Campeonato Estadual para preparar a equipe principal para disputas em âmbito nacional e internacional.

Acreditamos ser esta a melhor forma de protestar e mostrar a todo o mundo do futebol que não concordamos com o jogo político de interesses que assola essa Federação. A torcida do Vasco sempre esteve ao lado do clube e certamente compreenderá esta decisão.

Esperamos que o impacto negativo de ter o clube com a segunda maior torcida do estado e a quarta maior do país, relegando a este campeonato tendencioso e de cartas marcadas a mais baixa importância faça a FERJ rever seus conceitos, punir a quem de direito e reestabelecer a igualdade de critérios e de condições de disputa.

Roberto Dinamite
Presidente

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Carta proposta pelo colunista Francisco Kron

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